Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turno
A principal mudança que se observa no primeiro turno das eleições municipais de 2016 em comparação a 2012 foi o desempenho do PT, que desta vez não conseguiu polarizar com o PSDB nas capitais do país. Este ano, entre os candidatos petistas, apenas Marcus Alexandre conseguiu se reeleger em primeiro turno em Rio Branco (AC). O PT também conseguiu enviar João Paulo para o segundo turno no Recife (PE).
Ricardo Pereira (PSB) foi eleito neste domingo (2) o novo prefeito de Princesa Isabel, com 6.270 votos (52,21% dos votos válidos), contra 5.370 (44,72%) dados a Sidney Filho (PSDB). Dr. Rivaldo (PSOL) obteve 369 votos, o equivalente a 3,07% dos votos válidos. A maioria pró-Ricardo sobre o concorrente tucano é de exatos 900 votos, ou seja, uma vantagem de 7, 49% dos votos válidos apurados.
Mesmo diante da crise política que passa o Brasil e do descrédito que vive a classe nos últimos anos, o número de pessoas interessadas em conquistar um mandato popular nas eleições municipais de hoje (2) aumentou em relação às eleições de 2012. Inscreveram-se, há quatro anos, para disputar uma vaga de prefeito, vice-prefeito ou vereador 481.783 mil pessoas. Neste ano, deram entrada no pedido de registro de candidaturas junto à Justiça Eleitoral 496.892 mil brasileiros, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um dia antes das eleições municipais, o candidato do PSB, Ricardo Pereira, aparece liderando a corrida eleitoral no município de Princesa Isabel, Sertão da Paraíba, com 48,5%, conforme dados da pesquisa estimulada realizada pelo Instituto Datavox.
Após fiscalizar obras em João Pessoa, no mês passado, Força-Tarefa chega a Campina Grande para investigar denúncias graves em construções.
Indícios apontam que o agente público de codinome "santo" que recebeu propina na obra do Metrô de São Paulo durante o governo Alckmin, ainda não identificado, pode ter relação com a atividade política e eleitoral no estado de São Paulo; foram pagos a ele R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato da Odebrecht que era responsável pelas obras na Linha 4.
Que a compra de voto corre solta no Estado, principalmente nos bairros e cidades mais pobres, todo mundo sabe, mas há sempre os casos que surpreendem. Na foto em destaque, na cidade de Patos, um eleitor foi surpreendido pela Polícia Federal com uma placa improvisada com os dizeres “Vende-se voto”, sem muito constrangimento da prática.