O juiz Sérgio Moro foi alvo de protestos durante palestra nesta sexta (9) em Heidelberg, na Alemanha; um grupo de cerca de 30 juristas e acadêmicos enviou uma carta à Universidade de Heidelberg argumentando que Moro não tem credibilidade para discursar sobre combate à corrupção no Brasil, por ser "parcial" em favor do PSDB e PMDB; na plateia, brasileiros levantaram cartazes com dizeres "Moro na cadeia" e "parcialidade fere a democracia"; perguntado por que divulgou os áudios de escutas telefônicas de Dilma, Moro afirmou que as pessoas têm o direito de saber o que seus governantes fazem; sobre a criticada foto em que aparece rindo ao lado de Aécio Neves (PSDB), Moro disse que foi "uma foto infeliz, mas não há nenhum caso envolvendo ele"; Aécio é um dos políticos mais citados nas recentes delações da Odebrecht e da Andrade Gutierrez.
“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.
Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã
A vice-governadora Lígia Feliciano participou, nessa sexta-feira (9), da solenidade de abertura da Feira Estadual de Economia Solidária no pátio externo do Centro Turístico, no bairro de Tambaú, em João Pessoa. A feira segue até este domingo (11), das 15h às 20h.
Claudio Melo Filho, o diretor da Odebrecht em Brasília que decidiu implodir Michel Temer e seus principais aliados, como Eliseu Padilha e Romero Jucá, também citou o principal articulador do golpe contra a democracia brasileira, que foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG); segundo Melo Filho, o presidente nacional do PSDB pediu à Odebrecht que desse R$ 1 milhão em ajuda financeira ao senador Agripino Maia (DEM-RN) como contrapartida por seu apoio na eleição presidencial de 2014; a Odebrecht também diz ter pago despesas pessoais de Aécio por meio de seu marquteiro; leia a íntegra da delação de Melo Filho.
O ex-deputado federal Inaldo Leitão é o 1º paraibano a aparecer na lista revelada pelo delator de Odebrecht, Cláudio Melo Filho, divulgada essa semana.
Em sua delação premiada, Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, apresentou um email de Marcelo Odebrecht (MO) para comprovar que os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer à empreiteira no Jaburu foram propina; na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a MT (Michel Temer) depois de "muito choro" e afirmou que este seria o último pagamento ao time dele; os recursos foram divididos com Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, José Yunes, amigo e parceiro de Temer, e também Eduardo Cunha, que, nas perguntas que tentou enviar a Temer, mas que foram barradas por Sergio Moro, o questionou sobre essa doação; Claudio Melo Filho também disse que o PMDB era chamado de PMDBrecht; em nota, Temer afirmou que o delator mente, mas o caminho mais sensato que lhe resta é a renúncia.
As professoras Helena e Maria Aparecida foram à agência bancária na esperança de receber o 13º salário e saíram frustradas: não havia dinheiro na conta
Os servidores públicos municipais (ativos, aposentados e pensionistas) de Princesa Isabel, – que já acumulam três, quatro e até cinco meses de salários atrasados – que foram neste sábado (10) à agência local do Banco do Brasil na expectativa de receber pelo menos o 13º salário, saíram frustrados, revoltados, pois não encontraram um centavo sequer do benefício nas suas contas.
Jornal traz no título de reportagem deste sábado 10 que "delator põe Temer no centro da Lava-Jato", após denúncia de executivo da Odebrecht de que o presidente recebeu R$ 10 milhões da empreiteira, por meio de seu amigo, José Yunes; o dinheiro foi negociado em uma reunião diretamente com Marcelo Odebrecht, realizada no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, dois meses após o início da investigação; denúncia foi destaque do Jornal Nacional.