A onda conservadora que tomou conta das eleições de 2018 estabeleceu um novo desenho político-partidário no país; o PSL, partido de Bolsonaro, fez a segunda maior bancada da câmara dos deputados, ficando atrás apenas do PT; Kim Kataguiri (DEM), Joyce Hasselmann (PSL) e Celso Russomano (PRB), todos apoiadores de Bolsonaro, foram eleitos com votações expressivas; o contraste final de uma câmara renovada sob o signo da tensão política é a presença de Alexandre Frota (PSL) e Gleisi Hoffmann (PT), ambos com votações igualmente expressivas.
“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.
Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã
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As eleições deste domingo (7) definiram a nova composição da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que conta com 36 deputados estaduais. O PSB foi o partido que mais elegeu representantes.
O governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou na noite deste domingo (7) que João Azevedo ganhou as eleições por ser o melhor candidato, e não por ‘vontade individual’.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Romero Marcelo, destacou na manhã deste domingo (7), que as eleições desse ano tem ocorrido dentro do esperado e considera o pleito totalmente tranquilo. Segundo o mesmo, apesar das longas filas encontradas em diversos colégios eleitorais, a tendencia é que permaneça o clima de tranquilidade até o final da votação previsto para às 17h.
Eleitores aguardam fila para votar na Escola Cidadã Integral Nossa Senhora do Bom Conselho, no período da manhã
A eleição ocorre de forma tranquila hoje (7) em Princesa Isabel. Até o meio-dia, nenhuma ocorrência foi registrada. Os eleitores decidiram ir mais cedo às urnas, diferentemente das eleições passadas.
Boca de urna e transporte irregular de eleitores estão proibidos
No primeiro turno das eleições neste domingo (7), há vários caminhos para os eleitores denunciarem irregularidades, como, por exemplo, compra de votos, transporte irregular de eleitores e boca de urna.
Jornalista Ribamar Fonseca afirma que "os brasileiros mergulham nas urnas neste domingo para eleger não apenas o Presidente, governadores, senadores e deputados mas, principalmente, para escolher o tipo de regime que vigorará no país a partir do próximo ano, se o democrático ou o autoritário, se a paz ou a violência"; o colunista destaca que, se Bolsonaro vencer, "o Brasil pode viver sob novo regime autoritário, com uma ditadura da toga mesclada com militares".