A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou uma sessão especial, nessa quinta-feira (21), para discutir a política salarial do Banco do Brasil. Os servidores, representantes dos sindicatos, das Empresas de Créditos do Nordeste e da Central Única dos Trabalhadores elaboraram um documento sobre a discussão realizada na Casa que será encaminhado para a superintendência do banco.

O debate visou denunciar a política de desvalorização da remuneração baixada de forma unilateral pela direção do Banco do Brasil com a implantação do novo plano de funções comissionadas.

Problemas como o rodízio compulsório, a interferência dos gestores na concessão e no parcelamento de férias, bem como a limitação de horas extras por conta das cotas e a norma interna emitida pelo Conselho Diretor do Banco do Brasil, que recentemente determinou o uso imediato das folgas adquiridas pelos bancários da instituição, foram debatidos durante a sessão.

Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) fizeram denúncias no Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest), na Câmara dos Deputados e o assessor especial do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijó, que prometeu apurar todas as reivindicações e fazer os devidos encaminhamentos.

Protesto em todo o país – Os funcionários do Banco do Brasil realizaram atos, protestos e paralisações de agências em todo o país, na quarta-feira (20), contra o novo plano de funções comissionadas imposto unilateralmente pela empresa e que traz prejuízos aos trabalhadores, como as reduções das gratificações de funções.

Agência ALPB