O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), falou nesta quarta-feira (13) sobre os investimentos e ações do ministério no Programa de Prevenção de Risco e Resposta a Desastres Naturais e destacou a importância da parceria entre os Governos federal, Municipal e Estadual na área.

“O ponto fundamental é a parceria solidária entre a prefeitura, o Governo do Estado e o Governo Federal, para a diminuição da perda de vidas em desastres naturais”, disse o ministro.

Aguinaldo Ribeiro salientou que as obras de deslizamentos de encostas e drenagem urbana realizadas pelo Ministério das Cidades (MCidades) são intervenções estruturantes e fundamentais, para que não sejam perdidas mais vidas.

Segundo ele, existem 17 regiões metropolitanas e bacias prioritárias, além de 170 municípios em situações críticas. “São R$ 9,5 bilhões em empreendimentos já selecionados e R$ 2,6 bilhões para selecionar, entre recursos de financiamento e do Orçamento Geral da União (OGU)”, afirmou.

Estes recursos, explicou o ministro, são divididos entre o MCidades e o Ministério da Integração. Entre os estados já beneficiados estão Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná, onde há empreendimentos selecionados.

Como exemplo de ações em andamento, Aguinaldo Ribeiro mostrou fotos do Córrego Ressaca, em Belo Horizonte (MG), e do Desassoreamento do Rio Botas e da Implantação de Vias Marginais, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

Questionado sobre a demora nas obras, o ministro Aguinaldo Ribeiro afirmou que as obras estruturantes não são intervenções simples e que os projetos devem ser bem elaborados para que obras sejam bem feitas.

Aguinaldo Ribeiro também fez um alerta aos prefeitos e prefeitas pedindo mais atenção e participação quando o assunto é desocupação do solo. “Estamos envolvendo pessoas, vidas, isso não é feito da noite para o dia. Deslocar pessoas que já construíram suas vidas, seus laços é muito complicado. Precisamos contar com os prefeitos para lidar diretamente com a população. Isso é um aspecto de segurança”, enfatizou.

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