dom
05
nov
2017

Delator implode de vez o PMDB do Rio de Janeiro

Uma nova delação acaba de enterrar de vez os principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro; além do ex-governador Sergio Cabral e do atual, Luiz Fernando Pezão, as revelações atingem diretamente o ex-prefeito Eduardo Paes, provável candidato ao governo do Estado em 2018, e um de seus principais aliados, o deputado federal Pedro Paulo; declarações foram feitas pelo marqueteiro Renato Pereira, responsável por campanhas de peemedebistas vencedoras de 2008 a 2014; ele afirma que recebia dinheiro vivo em malas e sacolas de emissários do partido e representantes de empreiteiras; delação está em fase de homologação no gabinete do ministro do STF Ricardo Lewandowski.

247 – Em acordo de colaboração premiada fechado com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o marqueteiro Renato Pereira afirma que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o ex-prefeito Eduardo Paes, o ex-candidato a prefeito e deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ) e o ex-governador Sérgio Cabral participaram diretamente da negociação de pagamentos em dinheiro e fora da contabilidade oficial de suas respectivas campanhas políticas feitas entre 2010 e 2016.

Os detalhes do caixa 2 constam da colaboração que está em fase de homologação no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

Em seu relato, Pereira descreve a mesma rotina com os candidatos do PMDB para os quais trabalhou na última década: ele ou seus sócios recebiam malas ou sacolas de dinheiro pessoalmente, entregues por emissários dos políticos do partido ou repassados por representantes de empresas fornecedoras dos governos estadual e municipal, entre eles as construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de empresas de transporte de Jacob Barata.

O delator também conta como a agência por meio da qual se estabeleceu no mercado, a Prole Serviços de Propaganda, influenciou contratos de publicidade de governos no Rio nos últimos dez anos. As contas foram direcionadas para a própria Prole ou a empresas sugeridas por ela — que, com isso, eram obrigadas a compartilhar uma parte dos lucros. Segundo o delator, o irmão de Sérgio Cabral, o publicitário Maurício Cabral, também tinha participação nos resultados dos contratos influenciados pela Prole.

As informações são de reportagem de Thiago Herdy em O Globo.

Brasil 247


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