dom
02
abr
2017

nicolao

Em parecer sobre a ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador Geral Eleitoral, Nicolao Dino, diz que a campanha vitoriosa em 2014 recebeu ao menos R$ 112 milhões em recursos irregulares; segundo o procurador, os R$ 112 milhões chegaram à campanha irregularmente da seguinte forma: R$ 45 milhões de caixa 2; R$ 17 milhões de "caixa 3"; e R$ 50 milhões de propina; "Todo esse formidável volume de dinheiro empregado na campanha evidencia abuso de poder econômico que comprometeu a legitimidade e a normalidade do pleito eleitoral presidencial", diz o procurador.

Em parecer sobre a ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador Geral Eleitoral, Nicolao Dino, diz que a campanha vitoriosa em 2014 recebeu ao menos R$ 112 milhões em recursos irregulares.

Segundo o procurador, os R$ 112 milhões chegaram à campanha irregularmente da seguinte forma: R$ 45 milhões de caixa 2; R$ 17 milhões de "caixa 3"; e R$ 50 milhões de propina. Todos os recursos saíram da Odebrecht.

"Todo esse formidável volume de dinheiro empregado na campanha evidencia abuso de poder econômico que comprometeu a legitimidade e a normalidade do pleito eleitoral presidencial", diz o procurador no parecer que teve trechos divulgados pela Folha de S. Paulo.

Leia um trecho:

"De acordo com o parecer, R$ 45 milhões são a soma de R$ 20 milhões pagos por fora ao marqueteiro João Santana, que trabalhou na campanha, e R$ 25 milhões usados para a compra de apoio de quatro partidos que integraram a coligação em 2014, para que o tempo de propaganda gratuita na TV fosse maior.

Os R$ 17 milhões apareceram nas contas de Dilma-Temer por meio de uma operação terceirizada, apelidada de "caixa 3" pelo Ministério Público. Segundo a investigação, o grupo Petrópolis injetou legalmente o recurso a mando da Odebrecht e recebeu o reembolso no exterior.

Os R$ 50 milhões, por sua vez, referem-se a um acerto feito entre o governo e a empreiteira, em 2009, referente à edição da Medida Provisória 470, chamada de Refis da Crise. Segundo Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, o dinheiro era para ter sido usado na campanha de 2010, mas acabou virando crédito para 2014.

O procurador cita ainda um valor de US$ 4,5 milhões pagos pelo operador Zwi Skornicki, hoje delator da Lava Jato, a João Santana e Mônica Moura. Em depoimento, porém, Mônica disse que esse recurso se referia aos trabalhos de 2010, também para a chapa Dilma-Temer."

Brasil 247


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