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29
jan
2016

jarbas-vasconcelosO presidente da CPI, Hugo Motta, durante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que ouve o ex-presidente da Sete Representações, João Carlos de Medeiros Ferraz ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O embate pela liderança do PMDB na Câmara Federal continua a provocar desdobramentos e o deputado paraibano Hugo Motta (PMDB) continua a ser alvo de descontentes com a sua postulação. Segundo relatos do Blog do jornalista Josias de Souza quem anda na bronca com o deputado de Patos, é o ex-governador de Pernambuco, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) que definiu a atuação de Hugo na presidência da CPI da Petrobras como um ‘blefe’, chegando inclusive a defini-lo como “um teleguiado do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Confira a postagem do Blog de Josias de Souza intitulada: “Jarbas: Capacho e teleguiado disputam a liderança do PMDB na Câmara Federal”

Visto como uma referência entre os dissidentes do PMDB, o deputado pernambucano Jarbas Vasconcelos decidiu votar em branco na eleição para líder do seu partido. Disse ao blog de Josias de Souza que considera “lamentáveis” as duas opções disponíveis. “Um dos candidatos, Hugo Motta, é um teleguiado de Eduardo Cunha. O outro, Leonardo Picciani, é um capacho do governo Dilma. Não sou de me ausentar. Estarei lá. Mas votarei em branco. Não vejo outro jeito.”
Num esforço para convencer Jarbas a votar em Hugo Motta, dois representantes da ala dissidente, os deputados Osmar Terra e Lelo Coimbra, recorreram a um amigo dele. Chama-se Raul Henry. É vice-governador de Pernambuco e presidente do PMDB no Estado. Pediram-lhe que transmitisse um “apelo” a Jarbas. A resposta foi curta: “Diga que você conversou comigo e que eu não aceito nem discutir o assunto.”

“Não posso votar num teleguiado de Eduardo Cunha”, declara Jarbas. “Hugo Motta presidiu a CPI da Petrobras. Foi um blefe. O célebre depoimento do Cunha à CPI, repleto de mentiras, foi arranjado com ele. Não compreendo como o grupo dissidente pode votar nesse rapaz. Considero inconcebível. No início de 2016, chegamos a uma encruzilhada dessas: o PMDB apresenta dois candidatos a líder da bancada muito ruins. E ninguém pensa no lançamento de um terceiro nome.”

Normalmente, a disputa pela liderança de um partido não costuma chamar tanta atenção. Deve-se o alarido em torno da briga entre Picciani e Motta ao pedido de impeachment que corre contra Dilma. Caberá ao líder da bancada do PMDB, maior partido da Câmara, indicar oito integrantes da comissão que analisará o pedido de afastamento da presidente.

Defensor da interrupção do mandato de Dilma, Jarbas exaspera-se: “Nenhum dos dois candidatos defende o impeachment. Picciani negocia ministérios abertamente. O outro, como pau mandato de Eduardo Cunha, submete-se aos interesses dele, que não são os interesses da sociedade.”

O prazo limite para o registro de candidaturas à liderança da bancada do PMDB é 3 de fevereiro. Jarbas estranhou a fixação da data: “Dia 3 já é quarta-feira da semana que vem. Se aparecer outro candidato depois desse dia, não haverá como fazer o registro. Parece que não querem concorrência. É triste ver a que ponto chegou o PMDB.”

PB Agora


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