sáb
14
mar
2015

Em todo o país, movimentos sociais, trabalhadores e sindicatos promoveram  manifestações em defesa da Petrobras, pela reforma política e contra a recente política de ajustes fisicais. Integrantes de centrais sindicais  como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) convocaram manifestações para ontem (13) em 25 capitais do país.

Em São Paulo, o ato terminou por volta das 19h, sem o registro de incidentes. Os manifestantes se concentraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) logo após o meio-dia e começaram a caminhar até a Praça da República, no centro da capital, por volta das 15h30. De acordo com os organizadores, cerca de 50 mil pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar (PM) estimou 12 mil participantes. A manifestação reuniu integrantes da CUT, do MST, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de outros movimentos sociais e sindicais, além de cerca de 10 mil professores da rede estadual de ensino, que se juntaram à passeata após terem decidido em assembleia entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (16).

No Rio de Janeiro, terminou por volta de 17h30 o ato em defesa da Petrobras e de apoio à presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes carregavam bandeiras de diversos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda. Havia representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros, Federação Única dos Petroleiros e União da Juventude Socialista; UNE, União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e Levante Popular da Juventude.

Em Brasíia, a manifestação começou por volta das 17h, na Rodoviária do Plano Piloto, na área central da cidade. Com bandeiras das centrais sindicais e do Partido dos Trabalhadores (PT), os manifestantes deram voltas na rodoviária com palavras de ordem a favor da presidenta Dilma Rousseff, da Petrobras e contra a oposição. Segundo os organizadores, cerca de 1,5 mil pessoas participaram do evento. A Polícia Militar contabilizou 800.

As manifestações em defesa da Petrobras e pela reforma política ocorreram também em estados das regiões Norte e Nordeste. Em Salvador, o ato ocorreu na parte da manhã e teve a presença do ex-presidente da estatal Sergio Gabrielli. Em Fortaleza, a manifestação ocorreu na Praça da Imprensa, no bairro Aldeota. Os participantes seguiram em passeata pela Avenida Desembargador Moreira e pediam também uma reforma política.Em Alagoas, 5 mil pessoas, segundo a CUT local, e 1,8 mil de acordo com a PM, participaram de uma passeata pelas principais ruas de Maceió. A manifestação teve a presença de caravanas do interior do estado.

No Acre, por causa da enchente que atinge parte da capital em função do transbordamento do Rio Acre, a manifestação ficou restrita aos locais de grande circulação de pessoas, como áreas comerciais e o Terminal Urbano de Rio Branco. De acordo com a CUT do estado, 50 pessoas participaram do ato. No Amapá, a forte chuva que atingiu pela manhã na capital, Macapá, obrigou a organização do movimento a alterar a programação. Em vez de percorrer algumas ruas da cidade, os manifestantes se concentraram pela manhã na Praça da Bandeira. O evento reuniu cerca de 300 pessoas, segundo a CUT.

Já na capital mineira, Belo Horizonte, a CUT local informou que a manifestação começou por volta das 16h e saiu da Praça Afonso Arinos rumo à Praça Sete. Além da CUT, A CTB, o MST, e outros movimentos sociais, além de movimentos estudantis, também participaram do ato. A CUT estima que cerca de 5 mil pessoas tenham comparecido ao ato.

Radioagência Nacional


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