sex
22
nov
2013

ONU lança hoje Ano Internacional da Agricultura Familiar

As Nações Unidas lançam hoje o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O objetivo é promover um setor que abrange 500 milhões de propriedades em todo o mundo e que contribui para o alívio da fome e da pobreza.

O ano internacional será lançado pelo diretor-geral da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, num evento que acontece na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

No lançamento participam representantes das Nações Unidas e de governos de vários países, incluindo o ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, Gilberto José Spier Vargas, e o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Angola, Pedro Canga.

A celebração do Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) em 2014, decidida na 66.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, visa reposicionar a atividade no centro das políticas nacionais agrícolas, ambientais e sociais, indica a FAO em comunicado.

Definida como uma forma de organização agrícola, florestal, de pesca, pecuária ou aquicultura gerida e operada por uma família, a agricultura familiar abrange agricultores de pequena e média dimensão, camponeses, comunidades indígenas, pescadores e pastores.

Os especialistas estimam que haja mais de 500 milhões de tipos deste negócio em todo o mundo e afirmam que esta continua a ser a forma de agricultura dominante, tanto nos países em desenvolvimento, como nos desenvolvidos.
Segundo a ONU, a agricultura familiar e de pequena dimensão tem um papel importante no alívio da fome e da pobreza, contribui para a segurança alimentar e a nutrição, assim como para a melhoria da qualidade de vida, protege o ambiente e promove o desenvolvimento sustentável, sobretudo nas zonas rurais.

Durante a cerimônia de lançamento, serão nomeados três embaixadores especiais do AIAF: Ibrahim Coulibaly, presidente da Coordenação Nacional de Organizações Agrícolas do Mali e vice-presidente da Rede de Organizações de Agricultores e Produtores da África Ocidental; Mirna Cunningham, da Nicarágua, ex-presidente do Fórum Permanente das Nações Unidas em assuntos indígenas; e Gerd Sonnleitner, da Alemanha, presidente da Associação dos Agricultores Europeus.

Agência Lusa


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