qua
28
mar
2012

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( Foto de Ricardo Moraes – Folhapress )

A morte do escritor Millôr Fernandes, aos 88 anos, na noite desta terça-feira (27), assinala o fim de um dos últimos inconformistas incorrigíveis da imprensa brasileira. Jornalista desde os 14 anos de idade, o genial Millôr Fernandes foi humorista, cartunista, dramaturgo, poeta e tradutor.

O mestre dos mestres faleceu em sua casa, no Rio de Janeiro, em decorrência de falência múltipla de órgãos e parada cardíaca.

O corpo será cremado nesta quinta-feira (29), em cerimônia restrita à família.

Gênio da raça, ícone do humorismo, a trajetória do intelectual audodidata renderá milhares de páginas  na história da cultura brasileira e do jornalismo alternativo.

Do mestre e guru que se vai, fica a obra imortal, indispensável à cultural nacional e à própria compreensão do Brasil.

O blogueiro aqui, fã e leitor de carteirinha de Millôr desde a adolescência, acha que o País ficou mais pobre com a encantação do gênio brasileiro – o último deles, talvez.


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4 respostas para “Luto na cultura brasileira: morre o genial escritor Millôr Fernandes aos 88 anos”

  1. Magna disse:

    Infelizmente em menos de uma semana perdemos dois grandes ou quem sabe, os maiores talentos que o Brasil já viu, Chico anisio que deixou nosso humor mais pobre e triste, e o brilhante Millôr Fernandes que era sem sombra de duvidas um dos melhores escritores que este pais já possuiu!

  2. armando disse:

    amigo zé duarte,voce se equivocou, a data é 27/03/2012.

  3. Francisco Florencio disse:

    Sou fâ de Millor desde a infancia quando eu lia a Revista “O CRUZEIRO” que Tozinho me emprestava. Com ele me identifiquei até hoje com seu humor critico e irônico, de quem copiei o estilo, sem a competencia do genio que era. Millor deveria estar agora com 40 anos para dizer sobre o Brasil que vivemos. Minha homenagem a ele é transcrevendo algumas de suas tiradas magnificas:

    Morte súbita é aquela em que a pessoa morre sem o auxilio do médico!
    A justiça é igual para todos. Aí já começa a injustiça.

    Nepotismo e coçar/É questão de começar/Assim que um parente mama/Surgem mil para mamar/Se se contenta Gregorio/Pacheco pede adjutório/Todo preto tem seus brancos/Todo João suas Marias/Toda tia seus sobrinhos/Todo sobrinho suas tias/E somos todos parentes/No Brasil das mordomias

    PERDIÇÃO – Quando tentou já era tarde. Não conseguiu mais encontrar onde tinha cruzado a fronteira da corrupção.

    Quando um politico grita que outro é um tremendo ladrão público é impossivel não revelar na voz um leve traço de inveja.

    Mais cedo ou mais tarde todo politico corresponde aos que não confiam nele.

    (HAI-KAI)
    COM QUE GRANDEZA
    ELE SE ELEVOU
    ÀS MAIORES BAIXEZAS

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