qua
13
jun
2018

Belluzzo_247

"Por rádio, televisão e jornal as pessoas são ‘informadas’ que precisam se sacrificar, aceitar cortes nos gastos sociais e menos direitos e benefícios trabalhistas, ou encarar a destruição da economia – tudo em nome da ciência econômica", diz o economista Luiz Gonzaga Belluzzo; "Essa obscura teoria valida, com sua autoridade, um grande equívoco econômico que soa como senso comum: a noção de que o orçamento público se assemelha à economia doméstica. Sua casa não coleta impostos e não imprime dinheiro", dispara.

247 – "Por rádio, televisão e jornal as pessoas são ‘informadas’ que precisam se sacrificar, aceitar cortes nos gastos sociais e menos direitos e benefícios trabalhistas, ou encarar a destruição da economia – tudo em nome da ciência econômica", escreve o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, em Carta Capital.

"O ajuste transformou-se em uma ferramenta para justificar cortes seletivos. Até mesmo os termos usados pelos economistas carregam aura de respeito, que desvia atenção e questionamentos, criando barreiras entre o mundo individual e político, minando a participação democrática. Essa obscura teoria valida, com sua autoridade, um grande equívoco econômico que soa como senso comum: a noção de que o orçamento público se assemelha à economia doméstica. Sua casa não coleta impostos e não imprime dinheiro, mas mesmo assim políticos e formuladores reiteram essa máxima, que se presta a oprimir as pessoas comuns".

Brasil 247

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