seg
14
jan
2013

Cumprindo agenda oficial em São Paulo, onde visita o evento Couro Modas, a convite da organização da feira, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) reagiu duramente na tarde desta segunda-feira, 14, às declarações do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), que em recente entrevista disse que a nova gestão poderia usar a cota referente ao dia 10 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para pagamento dos débitos atrasados com os servidores.
– Interessante: o ex-prefeito, por desorganização e até capricho, deixou de pagar dezembro e o décimo-terceiro à grande maioria dos servidores municipais de Campina Grande e agora, réu confesso, fica opinando sobre recursos que dizem respeito às demandas da nova gestão – reagiu Romero Rodrigues.
Para o prefeito tucano, Veneziano Vital incorre numa flagrante contradição ainda mais grave: até há alguns dias, vinha assegurando que deixou em caixa dinheiro para pagamento em atraso dos servidores. Agora, no conflito com a realidade, o adversário já aponta como alternativa para um problema por ele criado a aplicação de recursos da primeira cota do FPM deste ano na quitação de débitos da gestão anterior.
Indignado com o que considera "cara-de-pau" do ex-prefeito, Romero lamenta que a situação crítica a que foram relegados os servidores ainda sirva de discurso político para um ex-gestor que não teve qualquer respeito ou consideração pelo funcionalismo. O prefeito lembra, por exemplo, que os atrasos no pagamento do mês de dezembro e do décimo poderiam ter sido evitados, caso Veneziano Vital tivesse priorizado a folha, em vez de compromissos outros com determinados fornecedores.
– Foi justamente em dezembro, com recursos extras do chamado ´cotão´ liberado pelo governo federal para todos os municípios, que a prefeitura recebeu o maior volume de recursos do ano. Foi desumano e inaceitável ter pago de forma seletiva a determinados fornecedores e impor aos servidores esse tratamento humilhante e indigno no final do ano e da gestão – desabafou o novo prefeito.
Romero Rodrigues promete para os próximos dias a apresentação de uma série de documentos da contabilidade pública para mostrar as razões pelas quais Veneziano Vital deixou de pagar o funcionalismo campinense.

ASSESSORIA


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