É a vitória da estratégia sórdida de Cármem Lúcia, comemorado com sorrisos de esguelha assim que se consumou: dar, votando o caso e não a regra, à frágil Rosa Weber uma muleta para ceder à vontade conservadora ressalvando sua posição pessoal como a de “odebiente” à maioria que já não existe. Vota “no caso” contra, embora diga que “na tese” é a favor; leia o artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço.
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – A ministra Rosa Weber confirmou a sua tradição de ser uma mulher fraca. Seu longo e empolado voto no HC de Lula, disse o que pode ser resumida em algo que é teratológico.
“Sou a favor da garantia constitucional de que ninguém seja preso sem sentença transitada em julgado mas, como a maioria decidiu que é contra, voto contra, mesmo sendo aqui, o plenário, o lugar onde isso deve ser discutido”.
Coisa, claro, de gente convarde, que não aguenta a pressão e por isso se submete a dar um voto ridículo e que não faz sentido, senão o da vilania.
É a vitória da estratégia sórdida de Cármem Lúcia, comemorado com sorrisos de esguelha assim que se consumou: dar, votando o caso e não a regra, à frágil Rosa Weber uma muleta para ceder à vontade conservadora ressalvando sua posição pessoal como a de “odebiente” à maioria que já não existe. Vota “no caso” contra, embora diga que “na tese” é a favor.
Ou melhor, que só existe porque ela abandonou a maioria que se formou e se juntou ao que seria minoria, fazendo vencer o que ela diz, cinicamente, ser aquilo que acredita – ou diz que acredita – ser inconstitucional.
Diz que votará contra quando se votarem as ações de constitucionalidade mas, por enquanto, vota a favor.
O tempo suficiente para que Lula seja levado à cadeia.
Ou eternamente, enquanto durar a estratégia da presidente do tribunal de engavetar aquelas ações.
Não descarte que Marco Aurelio passe a exigir, em palavras mais duras do que as usadas por ele neste momento, que a presidente saia de cima das ações e as ponha a voto, sinuca para Rosa Weber outra vez.
Os tempos serão duros, de conflito e crise.
Brasil 247
Não adianta tentar rebaixar a ministra. Independente das opiniões pessoais o que se deve prevalecer é o senso de coerência, a ética e a min usou também o princípio da colegialidade.
“Ridículo” mesmo são jornalistas tentar denegrir a imagem da ministra enquanto 5 outros de forma clara e evidente tentam manter solto um condenado, corrupto e que muitos acéfalos por interesses próprios ou pura ignorância seguem fielmente um bandido que se acha Deus e quer ser de novo presidente do Brasil para de vez afundar a pátria.
Diante da soltura de um bandido como este melhor seria uma intervenção militar mesmo porque o brasileiro não aguenta mais tanta impunidade.
Infelizmente, muito me envergonha o jornalismo e jornalistas atuais que não se atém a noticiar os fatos, mas tentam deturpar e formar uma opinião pública em prol dos próprios interesses sem absoluto respeito e apreço com o nosso país. Lamentável.