ter
19
dez
2017

gilmar_barroso_embate_Brasil 247

Ministros do STF Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso voltaram a travar um embate no julgamento dos recursos de políticos do PMDB que pediam a suspensão do processo pela Corte; Gilmar criticou as investigações da PGR na delação da JBS; "Investigação mal feita, junta o áudio e não pede perícia", afirmou; ao se pronunciar, Barroso não citou o colega, mas defendeu as investigações que levaram às duas denúncias contra Michel Temer; "Eu gostaria de dizer que eu ouvi o áudio ‘Tem que manter isso aí, viu’. Eu quero dizer que eu vi a fita, eu vi a mala de dinheiro, eu vi a corridinha na televisão. Eu li o depoimento de [Alberto] Youssef. Eu li o depoimento de [Luís] Funaro", disse.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso voltaram a travar um embate no julgamento dos recursos de políticos do PMDB que pediam a suspensão do processo pela Corte.

Gilmar criticou as investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) na delação da JBS. "Investigação mal feita, junta o áudio e não pede perícia", afirmou ele, nesta terça-feira (19). "O que nós estamos vendo aqui na verdade é a descrição de um grande caos. Serviço mal feito, apressado, ‘corta e cola’, com as contradições que foram aqui apontadas. Isso é vexaminoso para o tribunal", acrescentou.

Ao se pronunciar, Barroso não citou o colega, mas defendeu as investigações que levaram às duas denúncias apresentadas contra Michel Temer.

"Há diferentes de formas de ver a vida e todas merecem consideração e respeito. Eu gostaria de dizer que eu ouvi o áudio ‘Tem que manter isso aí, viu’. Eu quero dizer que eu vi a fita, eu vi a mala de dinheiro, eu vi a corridinha na televisão. Eu li o depoimento de [Alberto] Youssef. Eu li o depoimento de [Luís] Funaro", disse Barroso, citando dois delatores. "Portanto, nós vivemos uma tragédia brasileira, a tragédia da corrupção que se espalhou de alto a baixo sem cerimônia", acrescentou.

"Eu não acho que há uma investigação irresponsável. Há um país que se perdeu pelo caminho, naturalizou as coisas erradas, e nós temos o dever de enfrentar isso", continuou.

Depois, Gilmar voltou a falar. "Combate à corrupção se faz nos termos da lei, na forma da lei. Essas são as bases do Estado de direito. O resto é bravata, é discurso".

Brasil 247


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