Jovem negra tem o dobro do risco de morte de uma branca no Brasil

Uma nova pesquisa indica que uma jovem negra no Brasil corre risco 2,2 vezes maior de ser morta do que uma jovem branca, segundo o relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, divulgado hoje; em 26 unidades da Federação – apenas o Paraná fica de fora –, a taxa de homicídios entre mulheres de 15 a 29 anos é maior entre as negras; elas são ainda mais vulneráveis à violência em Estados como o Rio Grande do Norte, onde morrem 8,11 vezes mais do que as jovens brancas.

Uma jovem negra no Brasil corre risco 2,2 vezes maior de ser morta do que uma jovem branca, segundo o relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, divulgado hoje. Em 26 unidades da Federação – apenas o Paraná fica de fora –, a taxa de homicídios entre mulheres de 15 a 29 anos é maior entre as negras. Elas são ainda mais vulneráveis à violência em Estados como o Rio Grande do Norte, onde morrem 8,11 vezes mais do que as jovens brancas.

O estudo foi feito pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O índice foi calculado com base na análise de dados de 304 municípios do País com mais de 100 mil habitantes.

“A novidade é esse olhar para a questão de gênero. Mais uma vez os dados comprovam o genocídio dos jovens negros”, diz Marlova Noleto, representante interina da Unesco no Brasil.

O índice também mostra que a violência contra o jovem negro, considerando ambos os sexos, se agravou nos últimos dois anos.

As informações são de reportagem de Isabela Palhares no Estado de S.Paulo.

Brasil 247

Comentários (0)
Adicionar comentário