PF prende Garotinho e Rosinha no Rio

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira mandados de prisão preventiva contra os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR; eles são acusados, ao lado de outras seis pessoas, de integrarem uma organização criminosa que arrecadava recursos de forma ilícita com empresários com o objetivo de financiar as próprias campanhas eleitorais e a de aliados, inclusive mediante extorsão; Rosinha e Garotinho foram presos em Campos e levados para a Superintendência da Polícia Federal na cidade; o Rio de Janeiro tem agora três ex-governadores – Garotinho, Rosinha e Sergio Cabral – presos, assim como o presidente da Alerj, Jorge Picciani; o ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do PR, também é um dos alvos da operação desta quarta-feira.

247 – Agentes da Policia Federal estão cumprindo mandados de prisão preventiva contra os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR. Além deles, outras seis pessoas são acusadas de fazerem parte de uma organização criminosa que visava o financiamento de campanhas eleitorais, incluindo com o uso de extorsão. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Glaucenir de Oliveira, titular da 98ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Os policiais federais também estão dando cumprimento a um mandado de prisão contra o ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do PR. Rodrigues teria intermediado os repasses ilegais para a campanha de Garotinho ao governo fluminense em 2014.

A operação teve como um dos principais elementos a delação premiada do ex-diretor da JBS Ricardo Saud, que relatou ter repassado R$ 2,6 milhões à campanha de Garotinho em 2014 por meio de caixa 2.

Ainda segundo o depoimento de Saud, o repasse fazia parte de um total de R$ 20 milhões que a JBS teria reservado para comprar o apoio do PP e do PT e seriam a contrapartida pelo fato da empresa ter conseguido financiamentos do BNDES.

Garotinho e Rosinha são acusados pelos crimes de corrupção passiva, extorsão, lavagem de dinheiro e omissão de doações eleitorais na prestação de contas.

Brasil 247

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