Os estímulos à economia concedidos pelo governo federal mantém os níveis de produção e consumo, mas afetam as contas de estados e municípios e os obrigam a adequar seus orçamentos. Para baixo, naturalmente.
A desoneração tributária, isto é, a renúncia na arrecadação de tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido dos automóveis – cuja prorrogação foi renovada até 31 de dezembro – reduz diretamente os repasses federais, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal receita de que dependem municípios do porte de Princesa Isabel, para citar um exemplo.
Que haverá uma redução de repasses a curto prazo, isso é óbvio, mas pode acontecer também que mais na frente haja uma recuperação, com a elevação do volume da arrecadação tributária.
Caso contrário, é melhor andar de carro velho.