Jornalista diz que, enquanto, na superfície, discute a PEC dos gastos e as eleições para as presidências da Câmara e Senado, o Congresso "sofre, sem saber (e sem ter) o que fazer, diante do tsunami que começa na segunda-feira: a meia centena de delações da Odebrecht"; ela critica também o movimento de golpe dentro do golpe, que tenta pôr FHC no lugar de Michel Temer, e lembra que o Congresso que faria essa escola logo mais será composto por "mais de uma centena de camaradas na fila da Lava Jato".
A colunista Eliane Cantanhêde afirma que, enquanto, na superfície, discute a PEC dos gastos e as eleições para as presidências da Câmara e Senado, e para as lideranças de blocos e partidos, o Congresso Nacional, nas profundezas, "sofre, sem saber (e sem ter) o que fazer, diante do tsunami que começa na segunda-feira: a meia centena de delações da Odebrecht".
Ela lembra que, "pelo que foi vazado, serão listados de 150 a 300 políticos de praticamente todos os partidos" e cita que, "se os investigados estão alvoroçados, os investigadores – e a mídia – estarão entre duas pressões políticas e psicológicas". Segundo ela, essas pressões são as de que a Lava Jato é parcial, contra o PT, e "o pânico entre os poderes de que todos os políticos e partidos sejam jogados na fogueira, arrastando o Congresso, pilar da democracia, para o quinto dos infernos".
A colunista critica também o movimento de golpe dentro do golpe, que parte do PSDB para tentar pôr FHC no lugar de Michel Temer, por meio da cassação do peemedebista via TSE, e lembra que o Congresso que faria essa escola em 2017 logo mais será composto por "mais de uma centena de camaradas na fila da Lava Jato".
Ela manda ainda um recado ao ex-presidente tucano, ao destacar que, "além de ter mais de 80 anos e um marca-passo, é um homem de bom senso e um sociólogo com responsabilidade histórica. Sabe que a hora é de Lava Jato, não de brincar com fogo".
Brasil 247
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