Pequenina? Paraíba é o sexto estado do NE com maior número de parlamentares que respondem ações no STF

A relação das quase duas centenas de parlamentares que respondem a ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), como mostra levantamento publicado na edição número 3 da Revista Congresso em Foco, que chega às bancas nesta semana, é democrática: reúne desde políticos sem grande expressão, do chamado “baixo clero”, até ocupantes de funções de destaque no Congresso. São 13 presidentes de comissões permanentes, nove líderes partidários, sete titulares ou suplentes da Mesa Diretora, oito membros da CPI do Cachoeira e 20 integrantes do Conselho de Ética da Câmara e do Senado, além de uma infinidade de ex-governadores e ex-prefeitos.
Entre os estados nordestinos, a Paraíba ocupa o sexto lugar em número de parlamentares que respondem a processos no Supremo Tribunal Federal. O Estado fica atrás da Bahia, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Piauí. Logo após aparecem o Rio Grande do Norte, Sergipe e o Maranhão. Pelo levantamento, entre os 16 parlamentares paraibanos, quatro respondem a ações, o que representa 27%.
Só cinco dos 22 partidos com assento no Parlamento federal não possuem representantes acusados criminalmente, mas são bancadas pouco expressivas do ponto de vista numérico. A maior delas é a do Psol, que tem três deputados e um senador. Proporcionalmente, os partidos mais encrencados são, em ordem decrescente, o PRB, o PP, o PMDB, o PSC e o PR. Varia entre 50 e 40% o percentual de parlamentares desses partidos que estão sob investigação. Isso para não falarmos dos nanicos PMN e PRP, que atingiram 100%. Têm um só deputado cada, e ambos respondem a denúncias no STF. Em números absolutos, o PMDB mantém confortável liderança, seguido por PP, PT, PSDB e PSD.

PolíticaPB com Congresso em Foco

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