Uma multidão lotou o Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural, em João Pessoa, atendendo convocação do governador Ricardo Coutinho (PSB), para o ato em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), denominado “A Paraíba pela Democracia: Golpe Nunca Mais”.
Além do próprio governador e dirigentes dos partidos aliados, entre os quais o PT, prestigiaram o evento dezenas de representantes dos movimentos sociais e de entidades da sociedade civil organizada. E o povo. Muita gente do povo.
Na sua mensagem de convocação, Ricardo Coutinho lembrou a todos que “o país está atravessando grave crise institucional, que ameaça a vida republicana e o Estado Democrático de Direito, arduamente conquistados pelo esforço da sociedade brasileira”.
– Como cidadão e como governante eleito pelo voto popular, em sintonia com os setores responsáveis da Nação, considero dever do governo estadual atuar em defesa dos princípios constitucionais, da legalidade democrática e da soberania da vontade de nosso povo – enfatizou.
O governador defendeu o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito. “O Brasil precisa de estabilidade, não de ameaças e chantagens. A decisão do presidente da Câmara dos Deputados de aceitar abertura do processo de impeachment da presidente Dilma aponta em sentido contrário, ao qual as instituições e a sociedade civil precisam responder. O povo não merece isso e ao Poder Legislativo não convém ser presidido por alguém movido pelo ódio. A democracia brasileira, tão jovem e tão duramente conquistada, não pode ser refém de chantagem de qualquer natureza”, ressaltou Ricardo Coutinho.
Ascom
Meu caro jornalista, o uso de bens públicos, a exemplo do Espaço Cultural José Lins do Rego, com despesa pública, como o custo de realização de tal evento, que não foi gracioso, deve ter custado muito em dinheiro para acontecer, e deve-se ser apurado o quanto, pelo Tribunal de Contas do Estado, configura mal versamento do erário. Somos todos paraibanos, os a favor, como ele governador, e os contra, como eu, cidadão que pago impostos e sustento ele, o governo dele, “nosso”, e os funcionários públicos, que lá naquele espaço estavam, para bajular ou com medo de serem perseguidos se não fossem, como alguns amigos meus confidenciaram. Muitos são de fato contra a roubalheira do PT, comandado por Lula e Dilma, e temem a perseguição por parte desse governo “socialista”. É dever do Tribunal de Contas fiscalizar o uso partidário da maquina do governo do estado, a Paraíba é de todos nós, dos do A favor PT e corrupção, e dos do Contra,é preciso respeitar os paraibanos do Contra.
Nada contra nosso governador se posicionar a favor ou contra qualquer tema. Qual foi o posicionamento dele diante do golpe chamado mensalão? E do golpe chamado PeTrolão, onde um partido politico se coloca fora da lei e às custas da maior empresa dos brasileiros toma-a de assalto para viciar todo o processo politico e tentar ocupar o poder indefinidamente? O que diz o governador ex-sindicalista, sobre o que disse a ministra Carmen Lucia: “NA HISTORIA RECENTE DA NOSSA PÁTRIA, HOUVE UM MOMENTO EM QUE A MAIORIA DE NÓS, BRASILEIROS, ACREDITOU QUE A ESPERANÇA TINHA VENCIDO O MEDO. DEPOIS, DESCOBRIMOS QUE O CINISMO TINHA VENCIDO AQUELA ESPERANÇA. AGORA PARECE SE CONSTATAR QUE O ESCÁRNIO VENCEU O CINISMO. O CRIME NÃO VENCERÁ A JUSTIÇA”. Então, governador, cadê sua voz contra o partido da presidente e do governo? O que eles fizeram foi republicano, democrático? Por muito menos tivemos 20 anos de ditadura, quando os militares e civis acharam que Jango instalaria uma republica comuno-sindicalista. Ela agora está instalada, acrescentando-se a corrupção sistêmica. Só espero que em vez do General Mourão descendo as Minas gerais, desça um mal menor: o neto de Tancredo Neves.