Manoel Júnior e Wellington Roberto se posicionaram contra o prosseguimento de ação que pode deixar presidente da Câmara sem mandato
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (15), por 11 votos a 9, o parecer preliminar do dpeutado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade das investigações sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O processo poderá resultar em punição que varia desde censura até a cassação do mandato do peemedebista.
Alvo da Lava Jato, Cunha é acusado de manter contas secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, em março. A votação aconteceu horas após uma operação da Polícia Federal que fez buscas e apreensões na residência oficial de Cunha em Brasília e na sua casa no Rio de Janeiro.
A votação ocorreu após a leitura do parecer por Marcos Rogério, em meio a polêmica sobre se era cabível haver pedido de vista (pedido para analisar o caso, o que poderia analisar a votação do relatório).
Deputados aliados de Cunha defendiam que deveria ser concedido pedido extra para que o novo parecer fosse analisado, uma vez que houve substituição do relator. Na semana passada, o deputado Fausto Pinato (PRB-SP) acabou destituído depois de manobras regimentais capitaneadas por parlamentares da “tropa de choque” de Cunha.
Veja abaixo como votaram os deputados:
Votaram para livrar Cunha
Manoel Júnior (PMDB-PB)
Wellington Roberto (PR-PB)
Cacá Leão (PP-BA)
Erivelton Santana (PSC-BA)
Paulinho da Força (SD-SP)
Ricardo Parros (PP-PR)
Vinicius Gurgel (PR-BA)
Washington Reis (PMDB-RJ)
João Bacelar (PR-BA)
Votaram contra Cunha
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Fausto Pinato (PRB-SP)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Leo de Brito (PT-AC)
Marcos Rogério (PDT-RO)
Nelson Marchezan (PSDB-RS)
Paulo Azi (DEM-BA)
Sandro Alex (PPS-PR)
Valmir Prascidelli (PT-SP)
Zé Geraldo (PT-PA)
Valdir Rossoni (PSDB-PR
Paraíba Já