Globo avisa: golpe também atingiria Temer

Jornal dos Irmãos Marinho alerta que, ‘caso sirvam de argumento para apear Dilma Rousseff da cadeira presidencial, as chamadas pedaladas fiscais podem ameaçar também seu sucessor direto, o vice-presidente Michel Temer’; entre 2014 e 2015, na ausência de Dilma, o peemedebista assinou pelo menos três decretos não numerados de crédito suplementar, sem o consentimento do Congresso, de cerca de R$ 8 bilhões; por meio de sua assessoria, o vice negou responsabilidade sobre os decretos e disse que “apenas cumpria formalidades da gestão e da política econômica determinada pelo governo”; nesta terça-feira, o senador tucano Álvaro Dias entrou com um pedido no TCU de investigação sobre Temer.

247 – Uma reportagem do jornal “Globo” desta quarta-feira alerta que o golpe contra a presidente Dilma Rousseff também atingiria o vice Michel Temer:

“Caso sirvam de argumento para apear Dilma Rousseff da cadeira presidencial, as chamadas pedaladas fiscais podem ameaçar também seu sucessor direto, o vice-presidente Michel Temer”, diz o texto (leia aqui).

Entre 2014 e 2015, na ausência de Dilma, o peemedebista assinou pelo menos três decretos não numerados de crédito suplementar, sem o consentimento do Congresso, de cerca de R$ 8 bilhões.

Por meio de sua assessoria, o vice negou responsabilidade sobre os decretos e disse que “apenas cumpria formalidades da gestão e da política econômica determinada pelo governo”.

Nesta terça-feira, o senador tucano Álvaro Dias entrou com um pedido no TCU de investigação sobre Temer.

“Assim como os decretos assinados pela presidente Dilma, os decretos assinados pelo vice-presidente Michel Temer informam que os recursos necessários à abertura dos créditos decorreram de: anulação parcial de dotações orçamentárias, superávit financeiro e excesso de arrecadação. São, portanto, atos similares. Portanto, diante deste fato, estou solicitando ao TCU que verifique a compatibilidade ou não dos decretos não numerados com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com a Lei de Responsabilidade Fiscal e com a Constituição Federal”, afirma o tucano.

Ele ressalta no pedido que a questão constitui um dos fundamentos para o processo de impeachment contra Dilma Rousseff em curso na Câmara dos Deputados (leia aqui).

Brasil 247

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