seg
18
jun
2012

Paul McCartney completa nesta segunda 70 anos com fôlego surpreendente

 

Aos 70 anos de idade, mais de meio século de carreira e ultraexposição, Paul McCartney continua sendo uma esfinge à espera de quem a decifre. Roqueiro de origem, ele flerta com o vaudeville, compôs algumas das mais marcantes baladas – inclusive Yesterday, a música mais vezes gravada no mundo – e ainda tem fôlego para experiências sonoras radicais e para compor peças eruditas. Na vida pessoal, Paul era tido como o bonitinho entre os Beatles, mas sabe-se que nunca foi uma flor: foi pego por porte de drogas, acusado de agredir a ex-mulher e de ser um patrão intragável. Ainda assim, mantém a reputação intacta, mesmo quando anuncia que parou de fumar maconha para não dar mau exemplo à filha de 9 anos.

Podia estar recolhido, contando histórias aos netos em volta da lareira. Recentemente, fez concessão ao lado vovô com o disco Kisses on the bottom, cheio de canções que ele ouvia o pai tocar ao piano, quando criança. Mas anuncia para breve uma nova experiência, bem mais pesada. Quase cinco anos depois de sua incursão com Electric Arguments, do Fireman, seu projeto musical paralelo. Como músico, é autor de algumas das mais inspiradas linhas de contrabaixo ouvidas no rock. Como compositor, gosta de surpreender sobrepondo melodias e explorando novas soluções harmônicas. Como produtor musical, busca sonoridades inusitadas e provocantes. Além de tudo, é um parceiro generoso, buscando cumplicidade em nomes tão díspares quanto Stevie Wonder e Youth (do Killing Joke), ou Elvis Costello e Tony Bennett. E vem provando que é um sobrevivente.

Fonte: Correio Braziliense


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