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04
jun
2015

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Listado entre os principais personagens na investigação sobre a corrupção na Fifa, o empresário paulista José Hawilla colabora com o FBI desde o final de 2013; desde então ele usava grampo em conversas com outros envolvidos no esquemas de pagamento de propina e lavagem de dinheiro ligados a contratos de futebol, incluindo o então presidente da CBF, José Maria Marin, que está preso na Suíça; Hawilla é fundador e dono da Traffic, maior empresa de marketing esportivo da América Latina; seus negócios incluem também a TV TEM, afiliada da Rede Globo que transmite para 318 municípios do interior paulista; ele é sócio da Globo, mas não se sabe se ele grampeou algum dos Marinho

247 – Listado entre os principais personagens na investigação sobre a corrupção na Fifa, o empresário paulista José Hawilla colabora com o FBI (polícia federal norte-americana) desde o final de 2013. Desde então ele usava grampo em conversas com outros envolvidos no esquemas de pagamento de propina e lavagem de dinheiro ligados a contratos de futebol, incluindo o então presidente da CBF, José Maria Marin, que está preso na Suíça.

A abordagem do FBI aconteceu logo após o próprio Hawilla ter sido gravado por outro envolvido. Em dezembro, ao final de cerca de um ano de colaboração, ele formalizou um acordo com a Justiça, se declara réu confesso e se compromete a pagar US$ 151 milhões (cerca de R$ 473 milhões), dos quais o empresário já depositou US$ 25 milhões (R$ 78 milhões).

Hawilla é fundador e dono da Traffic, a maior empresa de marketing esportivo da América Latina. Seus negócios incluem também a TV TEM, afiliada da Rede Globo que transmite para 318 municípios do interior paulista. Ele é sócio da Globo.

Conforme publicação do jornal Miami Herald, em abril do ano passado, o empresário gravou até uma conversa com Aaron Davidson, presidente da Traffic USA, filial da sua empresa nos EUA. Davidson também foi indiciado.

Além de Hawilla, outro réu confesso, o ex-membro do comitê executivo da Fifa Chuck Blazer, concordou em gravar conversas para o FBI sobre propina, segundo o jornal New York Times.

A conversa obtida pelo FBI entre Hawilla e Marin ocorreu em abril de 2014, em Miami. Parte do diálogo é reproduzido na acusação da Justiça divulgada na último dia 27, dia da prisão de sete dirigentes da Fifa na Suíça.

O assunto entre eles era a distribuição do pagamento anual de R$ 2 milhões de propina relacionada aos direitos de transmissão da Copa do Brasil, torneio que é disputado desde 1989.

Sempre de acordo com a investigação americana, Marin sugere que o seu antecessor, Ricardo Teixeira, deveria parar de receber.

Brasil 247


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