A cantora Marília Mendonça (1995-2021) (Foto: Reprodução)
O acidente do avião que transportava a cantora Marília Mendonça não foi causado por erro do piloto nem da aeronave, informou o advogado da família da artista, Robson Cunha, nesta segunda-feira (15).
O laudo pericial final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) sobre o acidente que vitimou a cantora sertaneja e outras quatro pessoas, incluindo o piloto e o copiloto, foi apresentado nesta segunda. Cunha acompanhou a apresentação.
“Não há nenhuma falha do objeto, não há pane seca, não há nada nesse sentido. E tão pouco, as decisões tomadas por parte do piloto não demonstram nenhum erro, nenhuma situação que, de fato, ele não pudesse fazer”, relatou Cunha a jornalistas.
Além disso, segundo as informações divulgadas pelo advogado sobre o laudo, os cabos de eletricidade foram um obstáculo para o avião. O Cenipa apontou que as torres de energia foram preponderantes para o acidente. Foi destacado também que a altura da aeronave “estava dentro dos padrões”.
O acidente ocorreu no dia 5 de novembro de 2021, no interior de Minas Gerais, em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce. Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). A cantora faleceu jovem, aos 26 anos, no auge da carreira, deixando o pequeno filho Leo.
Brasil 247