O consumo de batata-doce tem estimulado produtores rurais a cada vez mais trabalhar no cultivo desta cultura, em todas as regiões do Estado. Essa atividade tem garantido uma renda para os agricultores familiares e empregos no campo. Um exemplo está no Sítio Cinco Irmãos, no município de São José dos Ramos, no Vale do Rio Paraíba, onde Djalma Targino Barbosa Filho tem uma plantação de cinco hectares de batata-doce e emprega dez pessoas em período de colheita.
Com a assistência técnica da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), o produtor rural começou a cultivar batata-doce em uma pequena área, seguindo as orientações da Empaer, mas vendo a procura no mercado local, aumentou o plantio, estando atualmente com cinco hectares sendo cultivados.
Ele comercializa a produção em pontos na cidade, vende nas feiras livres da região e outra parte repassa a atravessadores. No sítio, o preço médio varia de R$ 2 a R$ 2,50, o quilo. Nas feiras, supermercados e outros locais de venda, o quilo da batata-doce chega a ser comercializado por mais de R$ 6. Afora a produção de batata-doce, o agricultor Djalma Targino também trabalha com o cultivo de milho, o que garante uma renda extra mensal.
O trabalho de acompanhamento da produção no Sítio Cinco Irmãos é executado pelo extensionista Roberto Thiago, da Empaer em São José dos Ramos, com acompanhamento do gerente regional em Itabaiana, Paulo Emílio de Souza. No momento, o produtor Djalma Targino está sendo assessorado na elaboração de proposta de crédito Pronaf Mais Alimentos, visando adquirir veículo junto ao Banco do Nordeste, e também pleiteia custeio agrícola junto ao Banco do Brasil para novos investimentos nas suas terras.
Secom