Lacen-PB implanta Biologia Molecular para diagnóstico de tuberculose

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB) acaba de implantar a biologia molecular para diagnóstico da tuberculose. A metodologia detecta a presença do Micobacterium tuberculosis e o gene das resistências. A mudança impactará não só no tempo de resposta, mas também aumentará os direcionamentos que a atenção básica poderá tomar.

De acordo com o diretor do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos, o LPA, que em português é traduzido para hibridação com sonda em linha, é um diagnóstico rápido molecular. Ele explica que agora será possível diagnosticar a resistência medicamentosa em seis drogas, sendo: Rifampicina (RMP) e Isoniazida (INH), que são utilizadas no protocolo padrão de tratamento (1ª linha);  e Canamicina (KAN), Amicacina (AMK), Capreomicina (CAP) e Viomicina (VIO), estes são utilizados no tratamento dos pacientes acometidos por microbactérias multidrogaressitentes.

“A metodologia segue os métodos básicos da biologia molecular, no entanto, após a amplificação, as amostras passam para a etapa de hibridação. Esta etapa é realizada com ajuda de um equipamento chamado Twincubator, ao qual será adicionada a fita e os reagentes que gerarão o resultado final”, explana.

Bergson pontua que o grande diferencial desta metodologia é o tempo de resposta, que será reduzido de 28 a 42 dias para o prazo de 02 a 07 dias, além de aumentar a quantidade de drogas a serem analisadas, que mudará de quatro para seis drogas.

Secom-PB

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