Café? Refrigerante de cola? Suco de lama? Extrato concentrado de ferrugem? Sei lá! Sei que foi isso que vocês veem na foto acima que chegou às torneiras de minha casa, localizada na Rua José Muniz Diniz, no Centro de Princesa Isabel, exatamente às 16h40 desta quarta-feira (8).
Reparo na rede? Limpeza dos equipamentos? O que mais poderia ser?
A qualidade da água que vem sendo distribuída na cidade é questionável, tendo em vista o nível crítico do açude Jatobá II, que abastece o municípío, e, também, a obsolescência dos sistemas de captação, tratamento e de distribuição do produto, operados pela Cagepa.
Entra governo, sai governo, denúncia vai, promessa vem. Chega Orçamento Democrático, anuncia-se que vem licitação e a ilicitude do serviço continua a mesma de décadas atrás.
O que fazer? Ora, eu sei lá o que fazer! Apelar pro bispo? Chamar o Papa Francisco? Ministério Público?
Ora, poupem-se de perda de tempo!
Falta aquela gota d’água!
Deixem como está! Melhor assim, né?
Princesa Isabel é mesmo o paraíso das infrações gerais permitidas, território livre das danações administrativas, usina secular de imposições e contrafações políticas, terra sempre prometida e nunca chegada.
Pra refrescar, que tal imagens da estação de tratamento de água?
Apreciem com acomodação:
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isso é uma estação de tratamento ou é um chiqueiro de poico agora faço como o Ilustre BORYS CASOY, isto é uma esculhambação.