sex
27
dez
2013

O deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB) afirmou, nesta sexta-feira (23), que o selo de qualidade recebido pelo Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, não passa de mais um engodo do governo do estado. A prova da propaganda enganosa é que estão faltando medicamentos básicos na unidade de saúde. Atualmente faltam o anti-inflamatório profenid e o analgésico tilax.

“Esse selo não passa de um engodo, inclusive deve ter sido comprado para abafar as críticas da oposição. É um absurdo um hospital do porte do Trauma de João Pessoa não ter nem analgésico para os pacientes. Tem gente lá dentro que está passando o dia gritando de dor. Quando a família tem condições financeiras de comprar na farmácia e levar faz, mas quando não tem o paciente fica a mercê da incompetência do atual governo”, desabafou revoltado Trócolli Júnior, que tem se indignado com o caos instalado na saúde da Paraíba.

A denúncia da falta de remédios chegou ao parlamentar por meio das irmãs Maria das Graças Lucas dos Santos e Angelita Lucas, que é jornalista com atuação no Brejo paraibano. Elas estão com um cunhado internado no Trauma de João Pessoa desde o último sábado (21), após ele ter sofrido um grave acidente e relatam com revolta a situação enfrentada por toda a família.

“É uma situação revoltante, toda a nossa família está desesperada, porque meu cunhado está aqui gritando de dor e não tem sequer um analgésico para ele tomar. Eu já acionei todos os órgãos responsáveis, até o CRM. Não estou reivindicando apenas pelo meu cunhado, mas por vários pacientes que estão aqui jogados. Um rapaz foi reclamar a falta de remédio para um parente dele e foi praticamente expulso do hospital sob a acusação de desacato. É uma desumanidade o que está acontecendo aqui no Trauma”, relatou Angelita Lucas.

Maria das Graças também demonstrou sua revolta. “A gente até comprou o profenid, que é um anti-inflamatório, mas agora ele precisa tomar a medicação via ampola e esse não é permitido que a gente compre tem que ser injetado pelo hospital e só pode ser adquirido por meio do Trauma. A situação está muito complicada porque meu cunhado está precisando fazer uma cirurgia urgente. Ele sofreu um traumatismo craniano e uma fratura no maxilar, mas não tem os remédios que ele precisa. Além disso, tem vários outros pacientes na mesma situação, não é possível que o governo não se sensibilize”, afirmou Graça.

Assessoria


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