Marco Aurélio assume presidência do TSE e critica manifestações

O ministro Marco Aurélio Mello foi empossado ontem (19) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro substituirá a presidenta Cármen Lúcia, que ocupou a função durante dois anos. A cerimônia de posse foi acompanhada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, além de outras autoridades do Judiciário.

Marco Aurélio ocupará a cadeira de presidente do TSE pela terceira vez. O primeiro mandato foi 1996 e 1997 e o segundo, de 2006 a 2008. No entanto, o ministro não presidirá as eleições do ano que vem. Dias Toffoli, empossado na vice-presidência, ocupará a cadeira de Marco Aurélio, que deixará o TSE em maio de 2014, quando completará quatro anos seguidos no tribunal, e deverá ser substituído por outro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu discurso de posse, o ministro criticou a violência das manifestações nas ruas e destacou que a urna deve ser o local de protesto dos cidadãos. “Descabe apoiar a bandalheira, o quebra-quebra dos encapuzados, o enfrentamento às autoridades. Mostram-se inviáveis a paralisação das atividades, o fechamento de vias públicas, o desatino, quando se tem à disposição o mais eficaz instrumento de modificação da realidade social e política, o voto! Sim, a vontade do povo é soberana, mas deve ser depositada nas urnas e não incendiada nas lixeiras das ruas”, frisou o ministro.

Agência Brasil

Comentários (1)
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  • Frederico Virgulino

    Que indivíduo de pensamento retrógrado/conservador. Ora Sua Excelência, a história é farta no sentido de que as mudanças, as verdadeiras, só ocorreram com as lutsa/mobilizações do povo e poucas foram aquelas realizadas pelo parlamento e o executivo. Esse senhor chega a confundir os atos violentos realizados nas manifestações, que seriam as depredações do patrimônio público/privado, com as paralisações e fechamentos de avenidas! Mas, nada mal para quem certa feita dissera que a ditadura seria um mal necessário!