A indefinição dos agrupamentos políticos em Princesa Isabel sobre prováveis postulantes às eleições de 2014 na esfera proporcional é a definição do momento.
A um ano das eleições, as duas maiores forças antagônicas (PSDB e PC do B) ainda não emitiram sinais claro dos nomes que apoiarão ou lançarão para deputado estadual e deputado federal.
É óbvio que o intricado jogo da sucessão estadual, envolvendo principalmente uma suposta mas nada improvável disputa entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), adia decisões enquanto nada se resolver.
No entanto, não será nada estratégico do ponto de vista político e eleitoral lançar nomes ou anunciar apoio a candidatos às vésperas das eleições sem prévia sinalização ao eleitor. É preciso, pois, estabelecer um vínculo antecipado para empinar candidatos.
Certos ventos, às vezes, não movem moinhos…
Belo fechamento do texto: “Certos ventos, às vezes, não movem moinhos…”. Completo: Para quem não sabe em que porto chegar, nenhum vento é favorável! Continuando no tema, acho que o sábio jornalista, analista político que é, esconde atrás de belo texto jornalístico a realidade dos fatos aos seus leitores. NENHUM PROCESSO DEMOCRÁTICO ANTECEDE A DEFINIÇÃO DE CANDIDATURAS. O povo é tratado como curral eleitoral, onde é levado a escolher os candidatos indicados pelas cúpulas partidárias, que impoem nomes e não programas. Ricardo Coutinho não é PSB, nem Cassio é PSDB. A força deles não está nos partidos e sim nos arranjos políticos feitos pelas lideranças, quase todas oriundas das velhas oligarquias que dominam a politica na Paraiba desde há muito. O resto é problema de mídia e dinheiro. Muito dinheiro. Assim, nobre jornalista, a verdade não vai mudar este quadro, mas dando nome aos bois, iremos aprendendo a deixar de ser “gado feliz”.