A partir de 2014, Enem será elaborado em local com segurança reforçada

A partir de 2014, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão elaboradas em um local com segurança reforçada. O espaço terá acesso restrito e será construído na nova sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Quem ali entrar, passará por um scanner e será monitorado por câmeras.

Além do Enem, serão elaboradas no local as questões do Banco Nacional de Itens, que serve de subsídio para a Revalidação dos Diplomas Médicos (Revalida), a Prova Brasil, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), entre outras avaliações. O novo ambiente deve evitar vazamentos de questões, como os que ocorreram no Enem em 2009 e 2011.

De acordo com o Inep, serão 988 metros quadrados, divididos em 21 salas com controle de acesso, uma sala de monitoramento, uma sala para a identificação dos usuários e uma sala para escaninhos, onde serão guardados os objetos pessoais daqueles que tiverem acesso ao local.

Na entrada, o usuário é identificado e passa por um scanner, capaz de detectar objetos como pen-drives e CDs. Para entrar em uma das 21 salas, é necessário passar por um leitor biométrico, que irá garantir que a pessoa tem autorização para entrar na área. Cada ambiente terá quatro câmeras para gravação de imagens, que serão gerenciadas por um sistema de monitoramento, com central de comando e controle.

O Inep lançou edital para a contratação da empresa especializada para cuidar da instalação dos equipamentos e adequação do ambiente, bem como do monitoramento e suporte técnico. A sessão está agendada para o dia 17 deste mês. A estimativa é que o ambiente custe R$ 15.276.370,90.

Segundo o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, a estrutura é necessária pelo aumento da adesão aos exames. Só o Enem 2013 tem 7,2 milhões de candidatos – em 2012 foram 5,7 milhões. Ele esclarece que atualmente há segurança para a elaboração das provas, mas falta agilidade. "A vantagem é que poderemos ter equipes trabalhando em paralelo".

Agência Brasil

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