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16
ago
2013

Não é à toa que o juiz da 5º Vara da Comarca de Patos, Sertão da Paraíba, Ramonilson Alves Gomes, determinou a demissão de todos os servidores contratados do município – nada menos que 1.154 contratos considerados irregulares. Levantamento que o POLÍTICA PB fez junto ao Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), evidencia um descalabro sem precedentes na folha de pessoal do município.

Desde que assumiu a Prefeitura de Patos, em janeiro deste ano, Francisca Motta (PMDB) não brincou em serviço no momento de sua caneta nomear aliados, tanto para cargos comissionados como prestadores de serviços, em detrimento do dinheiro público.

Os números são eloquentes. Em janeiro, Chica Motta, como é mais conhecida, encontrou a prefeitura com 630 servidores contratados pela rubrica de excepcional interesse público – que não necessita de ingresso no serviço público via concurso -, que consumiam uma folha mensal de R$ 905.671,71.

Segundo o balancete de junho passado, esse total pulou para 1.216 contratados "por excepcional interesse público",passando a folha desse pessoal para nada desprezíveis R$ 1,4 milhão por mês.

Outro "atalho" para driblar concursos públicos e contemplar apaniguados, os cargos comissionados também viraram uma "festa" em termos de nomeações da prefeita do PMDB. Em janeiro, havia 189 comissionados que representavam uma folha mensal de R$ 358.346,42. Em junho passado, essa realidade passou para 330 nomeados em cargos de comissão, ao custo de R$ 857.851,72 por mês.

Blog do Marcos Alfredo


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