qua
10
jul
2013

A vergonhosa rejeição, ontem (9), no plenário do Senado, ao projeto que reduzia o número de vagas para suplentes de dois para um, como também definia limitações familiares ( parente consanguíneo até segundo grau, por adoção ou cônjuge) e, ainda, estabelecia que os ditos cujos só assumiriam as vagas temporariamente, em caso de morte ou perda do mandato, até que um novo senador fosse eleito, ainda não é definitiva.

Assim, nem tudo está perdido. Há, na Casa, em tramitação, vários outros projetos de emenda à constituição (PEC) que tratam do mesmo assunto, isto é, sobre mudanças nas regras imorais e amorais de suplência.

Composto também por suplentes, que substituem parlamentares que morreram, foram cassados ou estão em cargos no Executivo, o Senado entrou na contramão da História ao desprezar as vozes das ruas nos protestos que estouraram em todo o país, reivindicando, inclusive, reforma política.

Vamos aguardar outras votações, e esperar o que resultado de ontem -  não obstante a maioria (46) presente ter sido a favor da PEC, contra 19 votos contrários – quando eram necessários 49 para aprovação – seja apenas mais uma página virada nos registros da instituição.

Que da próxima vez, a Alta Câmara em nada se assemelhe à assembléia dos patrícios que formava o Conselho Supremo de governo na antiga Roma, império dos mais corruptos de toda a história da humanidade.


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4 respostas para “Nem todos os caminhos estão fechados no Senado”

  1. ;) disse:

    O que queremos ver caro José Duarte, é exatamente isso, opinião sobre os acontecimentos políticos, também a nível nacional que influencia indireta ou diretamente a todos nós.
    Também concordo com seu comentário, realmente é vergonhoso a derrota deste projeto que colocaria um pouco mais de cabresto (embora pouco) nas mordomias bancadas com o dinheiro público.

  2. Diria o filósofo Zé Gois: cuida primeiro do teu quintal, depois da rua e finalmente da praça central! Se a pena e o olhar do escriba desse blog ajudasse a gente princesense a ter um olhar critico ao que se passa na nossa aldeia, maior emprego daria a fina inteligencia de que é dotado. O que é contestado por outro filósofo Antoin Conrado – o pragmático – fechando o discurso: aplaudir dá melhor resultado e ajuda a pagar as contas!

  3. JOSMUEL disse:

    Muito bom. Valeu, Duarte.

  4. LEITOR disse:

    Jornalista Zé Duarte, mais uma vez parabenizo o blog pela qualidade. Essa reportagem é excelente.

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